Quando me vejo no Oscar
- Tainá Almeida
- 24 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Hoje saiu a lista dos filmes indicados ao Oscar 2017. São vários os sentimentos. Fiquei surpresa com o tanto de indicações de pessoas negras, fiquei triste por não ver ‘A rainha de Katwe’, intrigada com Loving que já me indicaram, mas ainda não vi. Não posso dizer que não esperava ver La la land com muitas indicações, meus amigos só falam desse filme que não estou com a menor vontade de ver :p
No final das contas o Oscar não é mais tão branco assim. Como disse Viola Davis, não tem tantas pessoas negras concorrendo porque ninguém se preocupa em criar oportunidades para pessoas negras.
Você pode conferir aqui:
A questão não é apenas dar espaço para uma atriz ou um ator em alguma produção. É dar oportunidade para que possam desenvolver suas habilidades de atuação. É realmente criar um cenário diverso. Se hoje não existem muitos filmes que concorrem com uma atriz negra no papel principal é porque elas não são capazes ou porque não existem muitas produções desse tipo? A oportunidade deve ser criada desde a base. Tem que ser criada em outras categorias, em todas as categorias. Eu não sei ainda quem vai ganhar, afinal a lista saiu hoje, mas estou com esperanças. Hoje não parece que é tanta loucura assim pensar em um cinema diverso que vê o potencial das pessoas e cria oportunidades que podem ser acessadas por todas as pessoas.
Algumas informações complementares:
Precisamos fazer com que o mundo fale sobre a presidente da Academia, Cheryl Boone Isaacs.
Uma mulher negra que, visivelmente, abriu as portas para a diversidade. Mas este é o último ano dela no cargo.

Em 2017 batemos o recorde de 6 indicações de atores negros em uma mesma edição.

Em 2017 batemos o recorde de indicações de mulheres negras na mesma categoria, atriz coadjuvante, que são três.

Em 2017 Viola Davis bateu o recorde de indicações de uma mulher negra na premiação. São três.
